O postal de Natal de William e Kate recorda o cancro da princesa de Gales

Postal de boas festas dos futuros reis foca-se no apoio mútuo entre familiares em momentos difíceis. Imagem foi retirada do vídeo que assinala fim da quimioterapia de Kate, em Setembro.

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Príncipe William, Kate Middleton e os filhos, George, Charlotte e Louis Will Warr/Príncipe e Princesa de Gales
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William e Kate já desejaram as boas festas aos britânicos, mantendo uma tradição que é comum a muitas casas reais. Depois do pai e da madrasta, Carlos III e Camila, e do irmão e da cunhada, Harry e Meghan — que já não são membros seniores da família real —, os futuros reis revelaram o seu postal de Natal e faltaram ao tradicional almoço de Natal que Carlos III promove todos os anos.

Este ano, o príncipe e a princesa de Gales decidiram incluir no seu postal de Natal apenas uma fotografia em família, num fundo branco, minimalista, na qual aparecem William e Kate acompanhados dos três filhos: George, de 11 anos, Charlotte, de 9, e Louis, de 5.

Os cinco encontram-se abraçados e sorridentes, num momento de apoio mútuo que foi capturado para um vídeo, filmado em Agosto, em Norfolk, e posteriormente publicado, em Setembro, para assinalar o fim da quimioterapia de Catherine, um momento difícil para a família neste ano. O significado pessoal fez deste cartão “comovente”, diz a BBC, e rendeu ao casal muitos elogios. À esquerda, lê-se: “Desejamos um Natal e Ano Novo muito feliz.”

O britânico Daily Mail pediu a um especialista em linguagem corporal que avaliasse a fotografia escolhida para o postal deste ano. “A família está a tornar-se ainda mais unida ao longo dos anos”, revela Judi James. E continua: “As suas poses são familiares a todos os pais de uma família jovem e todas eles são voltadas para a câmara para desejar boas novas a todos os destinatários.”

Além disso, a escolha de relembrar momentos difíceis como a quimioterapia de Kate revelam o seu estado de espírito “emocionalmente complexo” numa “mensagem muito pessoal ao público”, indica o mesmo jornal. “Quase não há definição de idade ou hierarquia. William e Kate sentam-se com os seus filhos como as crianças. Sinais de apoio e protecção parecem quase mútuos”, lê-se ainda.

Além de William e Kate, também Carlos III e a rainha Camila desejaram as boas festas com um postal de Natal simples. Os monarcas estão sorridentes enquanto posam nos jardins do Palácio de Buckingham para a imagem captada, em Abril, pela fotógrafa Millie Pilkington, num ano exaustivo devido à luta do rei contra o cancro. “O seu tratamento tem evoluído de forma positiva e, como condição controlada, o ciclo de tratamento continuará no próximo ano”, disse fonte do palácio, nesta sexta-feira, citada pela Reuters.

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O postal de Natal de 2024 de Carlos e Camila, cuja foto foi tirada nos jardins do Palácio de Buckingham em Abril Millie Pilkington

A mesma fonte assegurou que não se verificou qualquer alteração no estado de saúde do rei e que a notícia de que vai continuar a ser tratado não representa qualquer actualização significativa. Mais a mais, o rei tem mantido uma agenda pré-natalícia preenchida, enquanto Camila esteve mais resguardada, depois de uma infecção respiratória. Depois do diagnóstico de cancro na próstata, em Outubro, Carlos e Camila fizeram a sua primeira grande viagem, até à Austrália e Samoa, e fizeram uma breve escala na Índia, onde ficaram alojados num centro de saúde holístico.

Já o postal de Natal dos duques de Sussex, Harry e Meghan, foi diferente. Num fundo com um tom de verde-escuro, natalício, com elementos decorativos alusivos à época, juntaram seis fotografias do casal, cinco delas durante as suas viagens e uma em que se mostram com os dois filhos, Archie e Lilibet. Mas Harry e Meghan não foram convidados para o tradicional almoço que Carlos III promove todos os anos.

Também André, irmão do rei, não vai estar presente no almoço da família, em Sandringham, depois do escândalo com um amigo, acusado de ser um espião chinês. O príncipe terá decidido manter-se afastado da restante família real, depois de lhe ter sido apontada uma amizade com um homem suspeito de ser um espião ao serviço de Pequim. A sua ex-mulher, Sarah Ferguson, com quem ainda partilha casa e vai passar as festividades, mantém-se ao lado do duque de York. “Nunca vou deixá-lo cair”, disse numa entrevista ao Sunday Times, na semana passada.


Texto editado por Bárbara Wong

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