Ministro Castro Almeida contra novo organismo para fiscalizar autarquias

Autarcas lembram que criação de um organismo autónomo dedicado à fiscalização de autarquias, admitida pela ministra da Justiça, é uma reinvindicação antiga. Castro Almeida diz que basta reforçar IGF.

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O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, considera que a prioridade deverá ser alocar recursos ao recrutamento e não à criação de um novo organismo Rui Gaudêncio
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O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, opõe-se à criação de um novo organismo para fiscalizar as autarquias locais e defende que a solução mais eficaz passa por reforçar o número de inspectores afectos aos municípios que integram a Inspecção-Geral de Finanças (IGF). A possibilidade de criar um “organismo autónomo” para uma fiscalização “mais activa” à “percepção de alguns fenómenos corruptivos na área das autarquias” foi admitida pela ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, na última segunda-feira, uma ideia que foi bem recebida pelos autarcas. Porém, ao PÚBLICO, Castro Almeida defende que “o que falta não são serviços, mas inspectores” e sublinha que a criação de outro serviço “obriga a ter mais um aparato administrativo e burocrático que vai substituir o dinheiro para recrutar inspectores”.

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