Fundo de Resolução só impediu 13% das vendas de activos tóxicos do Novo Banco

Fundo injectou 3,4 mil milhões no Novo Banco. E das 405 operações que estiveram na origem destas injecções, aprovou a larga maioria, ainda que tenha imposto condições ou feito recomendações.

Foto
Luís Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução, veículo que actua sob a tutela do Banco de Portugal MÁRIO CRUZ / LUSA
Ouça este artigo
00:00
07:27

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Durante os sete anos em que foi chamado a injectar capital no Novo Banco de cada vez que esta instituição incorria em perdas originadas por activos tóxicos, ao abrigo do mecanismo de capital contingente que agora chegou ao fim, o Fundo de Resolução (FdR) avaliou 405 operações de venda deste tipo de activos por parte do Novo Banco. Opôs-se a apenas 13% delas e acabou por aprovar as restantes, ainda que, na maioria dos casos, tenha imposto condições ou emitido recomendações para que pudessem avançar.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.