A reabertura de Notre-Dame, “momento de alegria e orgulho” com pompa e sem Papa

Ritual cumpriu-se milimetrica e solenemente, com coros e órgão a responder ao arcebispo de Paris e o Presidente Macron a focar-se, numa semana tensa, na união e no trabalho individual para o colectivo

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"Obrigado" iluminado na fachada de Notre-Dame de Paris Sarah Meyssonnier/REUTERS
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A entrada dos membros do clero na catedral CHRISTOPHE PETIT TESSON / VIA REUTERS
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Bombeiros, membros das equipas de resgate e trabalhadores da recuperação da catedral homenageados na cerimónia LUDOVIC MARIN / VIA REUTERS
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O início da cerimónia LUDOVIC MARIN / VIA REUTERS
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Elon Musk, o homem mais rico do mundo, na reabertura de Notre-Dame de Paris CHRISTOPHE PETIT TESSON/VIA REUTERS
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Emmanuel Macron e Donald Trump, com o Presidente alemão Frank-Walter Steinmeier LUDOVIC MARIN / VIA REUTERS
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Foi talvez, como previa este sábado o diário francês Libération, “um instante fugaz de união” num país que passa por uma grave crise política numa Europa tensa — a reabertura oficial da catedral de Notre-Dame reuniu sob o seu telhado, em parte conhecido como “a floresta”, líderes políticos como Donald Trump e Volodymyr Zelensky e o Presidente francês que tenta formar o “governo de interesse geral” que anunciou há dias. Emmanuel Macron congratulou-se na cerimónia do final da tarde deste sábado pelo trabalho dos artesãos e donativos que permitiu devolver aos católicos do mundo a emblemática igreja, mas também ao mundo poder "partilhar um momento de alegria e orgulho". Notre-Dame, que já viu todo o tipo de tumulto nos seus 800 anos, renasceu das cinzas do incêndio de Abril de 2019 com pompa (mas sem o Papa).

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