Notre-Dame salvará Macron?

O ano de 2024 tem sido uma “Via Sacra” para Emmanuel Macron. Quando se anuncia o seu “crepúsculo político”, a reabertura da catedral surge para o Presidente como uma oportunidade de revanche.

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Na noite de quarta-feira, a Assembleia Nacional francesa aprovou um voto de censura ao Governo de Michel Barnier, enquanto os dois extremos partidários, a França Insubmissa, de Jean-Luc Mélenchon, e a União Nacional, de Marine Le Pen não escondem o desígnio de provocar a demissão do Presidente Emmanuel Macron. Hoje, ele presidirá à cerimónia de reabertura da catedral de Notre-Dame de Paris. São acontecimentos distintos, mas o tempo estabelece um laço entre eles.

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