Amadeo e Viana juntam-se aos Delaunay (e a muitos outros) para contar a história do orfismo no Guggenheim
Obras de 26 artistas propõem no Museu Guggenheim, em Nova Iorque, um mergulho profundo no orfismo, um movimento que procurou, em alternativa ao cubismo, outro caminho para a pintura. Até 9 de Março.
Chegadas ao quinto e último nível da famosa Rotunda do Museu Guggenheim, em Nova Iorque, já embaladas pela espiral desenhada por Frank Lloyd Wright, aqui está o núcleo português da exposição Harmony and Dissonance: Orphism in Paris (1910-1930). Duas obras de Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), entre elas Estudo B, que pertencem ao Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, e outra de Eduardo Viana (1881-1967), do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, viajaram até Manhattan onde ficarão até ao início de Março, ao lado de obras de outros 24 artistas que, tal como os portugueses, viveram em Paris na Belle Époque, no alvor da modernidade, antes de rebentar a I Guerra Mundial.
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