Quando a gritaria ganha, a liberdade perde

Estas pessoas não acreditam só que não deve haver “liberdade de ler”. Acreditam que não deve haver liberdade. Ponto.

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Em diferentes momentos da história, a queima de livros foi usada para censurar e oprimir. Nos Estados Unidos, nos anos de 1940 e 1950, em vários locais propôs-se a destruição dos que eram considerados “subversivos” ou “corruptores da moral” por grupos de cidadãos e autoridades locais públicas. A Associação Americana de Bibliotecas e o Conselho Americano de Editores de Livros chegaram em 1953 a implorar que fosse respeitada “a liberdade de ler”, como conta a Time num artigo já com alguns anos onde se lembra, entre outros infames episódios, o que se passou em 1933: dezenas de milhares de livros queimados em Berlim e noutros locais pelos nazis em nome da “purificação” da cultura alemã.

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