O Irmão Mais Novo: uma família marfinense em Paris

Refrescante: Léonor Serraille olha para a experiência migratória como libertação. Mas este filme tinha tudo para ser bem melhor do que é.

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O filme O Irmão Mais Novo estreia-se esta quinta-feira nas salas de cinema portuguesas
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Uma mãe marfinense com dois filhos pequenos chega a Paris, no final dos anos 80, a fugir de uma série de coisas que nunca ficam muito explícitas (mas uma delas é certamente o marido, o pai das crianças). O mais evidente toque de singularidade da abordagem de Léonor Serraille a um tema profusamente explorado (a emigração africana em França) está em afastá-lo do puro miserabilismo e da reiteração do sofrimento para dar a ver a experiência migratória como algo que ela certamente representa para muitos dos que a atravessam: uma libertação, a antecipação, quase eufórica, de um mundo de novas possibilidades.

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