Caso BES: “O MP devia pugnar pelo respeito e dignidade de qualquer pessoa”
“É uma descredibilização da justiça.” Ex-membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados defende que tribunal poderia ter exigido presença de Ricardo Salgado, “mas com mais recato”.
Dez anos após a queda do Banco Espírito Santo (BES), vimos na manhã desta terça-feira a imagem do antigo presidente, Ricardo Salgado, a caminhar lentamente até ao tribunal, apoiado na sua mulher, enquanto é cercado por jornalistas e lesados. Para a ex-vice presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, Márcia Martinho Rosa, este é um retrato que põe em causa a dignidade do ex-banqueiro e que desrespeita “todas as cartas internacionais" de direitos humanos”.
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