Ver “aviões, animais, barcos e seres mitológicos” a voar pelos céus de Lisboa, até se despenharem no Tejo. É essa a proposta do Red Bull Flugtag, para o próximo sábado, das 13h às 18h, na Doca da Marinha.
Segundo o comunicado da Red Bull, a entrada é livre e convida-se toda a família para ver “projectos incríveis com potencial de voo”. Os espectadores serão acompanhados pelos anfitriões Carina Caldeira, Catarina Maia, João Manzarra e Rui Simões, sendo ainda possível seguir o evento à distância, já que será transmitido na SIC Radical e no SAPO. Haverá, ainda, espaço de restauração e de música, não permitindo um segundo de aborrecimento, promete-se.
O Red Bull Flugtag trata-se de um desafio, que converte os interessados em “engenheiros extravagantes”, que desenham máquinas voadoras, e em “pilotos destemidos”, que tentam percorrer a maior distância no ar até à queda no rio. Cada projecto é ligado a uma equipa com até cinco elementos, sendo um deles o piloto e os restantes ajudantes, necessários para que a máquina, animal, objecto ou figura seja movida apenas pela força humana.
O júri irá avaliar as equipas participantes, maioritariamente portuguesas e da zona de Lisboa, com base na criatividade, na performance e na distância de voo. Serão, igualmente, tidas em conta regras como as dimensões das “máquinas” ou o impacte ambiental dos materiais. Já os prémios tentam dar ideias para as edições seguintes, “com experiências Red Bull ligadas à aviação, para os elementos da máquina mais original e para os autores da maior distância de voo”, como se lê no comunicado.
No acesso ao evento, recomenda-se a utilização da rede de transportes públicos que cobre a zona. Para quem optar por ir de carro, note-se que o trânsito estará condicionado entre as 12h e as 20h, desde o cruzamento da Rua dos Arameiros com a Avenida Infante Dom Henrique até ao Terminal dos Cruzeiros. Recomenda-se também o acesso através da zona oriental da cidade.
O Red Bull Flugtag estreou-se na Áustria, em 1992, e já teve mais de duzentas edições, totalizando milhões de espectadores. Portugal já o acolheu três vezes: uma em Cascais (em 2014) e duas em Lisboa (em 2002 e 2006), onde regressa este mês. Há dez anos, 40 mil assistiram à vitória da equipa minhota Cerveira Barril Team, seguida da Bruxa Boa da Arruda e de Bô Tem Noddy. Foi ainda batido o recorde nacional, com os 14,5 metros da equipa Skate Fly, embora o recorde mundial seja de 78,5 metros.
O chamado “Dia das Asas” tem, este ano, apoio da Câmara Municipal de Lisboa e do Turismo de Lisboa, esperando-se mais conquistas e projectos divertidos.
Texto editado por Carla B. Ribeiro