Deriva urbanística algarvia continua: há 2000 casas ilegais no Vale da Telha

O novo plano – com uma área urbanizável equivalente à cidade de Faro – garante os “direitos adquiridos” aos proprietários e passa uma borracha sobre os erros do passado.

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A pressão urbanística tem aumentado na costa vicentina Rui Gaudêncio
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O empreendimento turístico Vale da Telha (Aljezur), um exemplo do lado sombrio dos negócios do imobiliário/turismo no Algarve, arrasta-se há décadas. O tribunal, por intervenção do Ministério Público (MP), declarou nulo o alvará da urbanização há 13 anos, mas continua a vender-se e a comprar propriedades. Ao longo da vida deste empreendimento, com quase 50 anos, houve uma falência e dois autarcas foram condenados a penas de prisão. O número de casas, com licença de construção inválida, ascende a mais de 2000, a que se juntam mais mil lotes que estão à venda sem que haja um plano de gestão territorial aprovado. Finalmente, este surgiu.

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