Encontro de gerações: quem comanda agora os “rapazes dos tanques” é uma “rapariga”

Pelotão português de um dos carros de combate mais avançados do mundo vai partir daqui a uma semana para a frente Leste da NATO, na Eslováquia. Alferes Sottomayor e cabo-apontador Costa na despedida.

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Alfredo Cunha
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O Campo Militar de Santa Margarida foi a casa mãe de todos. De lá partiram para Lisboa, há 50 anos, os quatro carros de combate M 47 que haveriam de constituir o maior perigo militar directo enfrentado pela coluna da Escola Prática de Cavalaria. De lá é oriundo — máquinas e guarnições aprontadas — o pelotão de Leopard 2 A6 que daqui a uma semana se apresenta algures na frente Leste da NATO, na Eslováquia, que faz fronteira com a Ucrânia. Nunca carros de combate do Exército português foram chamados a cumprir missão semelhante. O PÚBLICO testemunhou o encontro (privado) de despedida de cabos, furriéis, sargentos e oficiais das duas gerações. Evoca-se o passado e encaram-se incertezas e ameaças do presente e do futuro próximo na UE. Respostas frontais, algumas com revelações inéditas, numa espécie de frente-a-frente protagonizado pelo antigo alferes miliciano Fernando Sottomayor e pela tenente-coronel Elisabete da Silva, primeira mulher a comandar o Grupo de Carros de Combate da Brigada Mecanizada e o Quartel da Cavalaria.

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