Não é a Americana dos anos 1970, é um clássico sem tempo de Alek Rein
Os álbuns chegam de longe em longe, mas vale a pena a espera. Oito anos depois, chega Golden Montana. Tem sabor a clássico: chão folk sobre o qual se ergue primorosa arquitectura psicadélica.
De longos tempos em longos tempos, temo-lo de volta. Gemini, o EP da inesquecível brisa etérea de Ligia, já está lá longe, em 2010. Seis anos tivemos depois de esperar pelo álbum de estreia de Alek Rein, alter ego rocker cósmico de Alexandre Rendeiro, que também assina enquanto Oriano, lírica portuguesa, canções a serenarem urgências e angústias. Em 2016, percebemos que valera a pena a espera. Mirror Lane era space rock e folk psicadélica de altíssimo quilate. Em separado ou unidos no mesmo corpo, ouvíamos paisagens de sonho a transportar-nos para longe, voragem eléctrica orquestrada com primor, banda a criar a ilusão de que o trabalho de estúdio era, na verdade, combustão espontânea, captada ao vivo e ao primeiro take. Depois de Mirror Lane, nova longa espera.
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