Ela não ouve a voz dos filhos há dois anos, mas não vai descansar até lhes deixar um Irão livre

“Eu gosto do caminho que decidimos seguir, lutar pela liberdade”, diz Taghi Rahmani, marido de Narges Mohammadi. “Espero que os meus filhos deixem a fase de nos perdoarem e nos venham ajudar.”

entrevista,mundo,livros,irao,medio-oriente,nobel,
Fotogaleria
Taghi Rahmani veio a Lisboa apresentar o livro de Narges Mohammadi Nuno Ferreira Santos
entrevista,mundo,livros,irao,medio-oriente,nobel,
Fotogaleria
Taghi Rahmani em Lisboa, na Livraria Buchholz Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
11:54

Os iranianos Narges Mohammadi e Taghi Rahmani conheceram-se há 30 anos, mas desde que se casaram, em 1999, apenas conseguiram viver quatro anos seguidos sem estarem afastados. “Só entre 2004 e 2008 estivemos juntos, fora desse período ou ela ou eu estivemos na prisão”, conta Rahmani. A meio dessa dádiva, nesse intervalo da normalidade a que a ditadura iraniana os condenou, nasceram os filhos, os gémeos Ali e Kiana.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.