Em A Besta, Bertrand Bonello filma o eterno retorno de Léa Seydoux

O realizador adapta Henry James para maior glória de Léa Seydoux num filme ousado e obsessivo. Ao Ípsilon, explica como o medo e o amor são temas centrais de A Besta.

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Bertrand Bonello fotografado pelo Ípsilon em Lisboa. A Besta é a 10.ª longa de um percurso iniciado com Le Pornographe (2001) Rui Gaudêncio
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O que pode um realizador ainda ter para dizer sobre o seu filme depois de ter dado 640 entrevistas? Não admira que Bertrand Bonello (Nice, 1968) pareça cansado quando aterra na capital portuguesa para apresentar A Besta no IndieLisboa. Acaba de chegar de Inglaterra, onde esteve a acompanhar o lançamento desta sua adaptação livre da novela de Henry James A Fera na Selva, estreada no festival de Veneza de 2023 e esta semana nas salas portuguesas.

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