Avaliação bancária das casas supera os 1600 euros por metro quadrado em Maio

Número de avaliações para efeitos de concessão de crédito ascenderam a 32,8 mil, um aumento de 40,5% em termos homólogos.

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Avalição das casas continua a subir, embora a um ritmo menor Ricardo Lopes
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A avaliação das casas e o número de pedidos de empréstimos à habitação continuaram a subir em Maio. No caso das avaliações, o valor mediano por metro quadrado fixou novo máximo desde o início da série (em 2011), atingindo 1610 euros, mais 14 euros que o observado no mês anterior, e mais 6,6% (7% em Abril) em termos homólogos.

Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quarta-feira, e resultam de 32,8 mil avaliações pedidas no âmbito da concessão de novos empréstimos para aquisição de habitação.

O número de avaliações realizadas representa uma subida de 2,9% face ao mês anterior e um aumento de 40,5% face a Maio de 2023.

O número e o valor das avaliações mostram a forte recuperação na concessão de novo crédito à habitação, mas também a forte valorização dos activos imobiliários, apesar de uma ligeira desaceleração face ao mês anterior, quando registou uma subida de 16 euros por metro quadrado. A variação em cadeia foi de 0,9%.

Por regiões, o Algarve apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,9%), tendo a descida mais acentuada sido verificada na Região Autónoma dos Açores (-4,6%), refere o INE. Na comparação homóloga, a variação mais elevada foi registada na Região Autónoma da Madeira (16,8%), não se tendo verificado qualquer descida.

Por segmentos, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos foi 1780 euros por metro quadrado, um aumento de 5,4% relativamente a Maio de 2023, com os valores mais elevados a serem observados na Grande Lisboa (2350 euros) e no Algarve (2149 euros), e o mais baixo no Centro (1211 euros).

Nas moradias, o valor mediano foi de 1263 euros por metro quadrado, um acréscimo de 9,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2367 euros) e no Algarve (2206 euros), registando o Centro e o Alentejo os mais baixos (975 euros e 1052 euros, respectivamente).

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