Mais fraca e fragmentada, a esquerda perdeu a maioria nas eleições legislativas de 10 de Março e de lá para cá os aparentes esforços para reconstruir a ideia de uma “unidade” à esquerda não têm tido efeitos práticos. O resultado das eleições europeias — com o PS, PCP e BE a perderem um eurodeputado cada e o Livre a não conseguir eleger — confirmaram o desgaste. Se Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, garante que “não tem pressa”, é porque no Largo do Rato existe a consciência de que não estão reunidas as condições para derrubar o Governo e oferecer uma alternativa de esquerda que seja mais estável do que a actual composição. E também não há sinais de uma estratégia definida para conquistar esse objectivo.
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