Na Galeria Municipal do Porto, o psicadelismo projecta um futuro não-apocalíptico

Inaugura-se este sábado o primeiro projecto expositivo assinado por João Laia enquanto director artístico da GMP, com uma mostra colectiva e uma individual da artista portuguesa Joana da Conceição.

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Solipsismo Cósmico, peça central da exposição Nave Geo-Celestial, de Joana da Conceição Paulo Pimenta

Numa sala escura que poderia ser um dark room de clube nocturno queer, vemos uma figura-sombra intrigante, mas inebriante, a aparecer, desaparecer e reaparecer em três ecrãs, ao ritmo de música electrónica pulsante e de uma coreografia lumínica. Simultaneamente visível e invisível num cenário afrofuturista, esta personagem intemporal evoca tanto a hipervisibilidade como a invisibilidade das experiências da negritude, o que significa estar presente e o potencial político da ausência.

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