Num sentido bastante comum, conhecemos através de generalidades. Sabemos que Sócrates era grego, filósofo, mortal. E havendo outros como ele, rematamos com a ideia de que foi ele quem bebeu a cicuta. Eis um conjunto-intersecção satisfeito por um e apenas um indivíduo, o próprio Sócrates. Mas que ficámos a saber dele? Como um bisturi, separámo-lo de todas as outras realidades através de generalidades comuns a outras realidades e a que fazemos corresponder nomes comuns. É como se fechássemos Sócrates num quarto e disséssemos que, por estar lá sozinho, ele é aquelas paredes-meias. E por mais generalidades que se juntem, serão apenas mais paredes à volta, a apartar.