Madeira atribuiu “com sucesso” os títulos de campeões na classe Optimist

Miguel Nunes e Matilde Moules, em juvenis, e Diogo Costa e Maria do Mar Costa, em infantis, sagraram-se campeões de Portugal, nas respectivas classes.

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Mais de uma centena de jovens velejadores animaram a baía do Funchal Pedro Vasconcelos
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Organizado pela Associação Regional de Vela da Madeira, com o apoio da Federação Portuguesa de Vela, o Campeonato de Portugal de Vela, na classe Optimist, encheu de cor e de acção durante quatro dias a baía do Funchal, que se tornou no palco onde uma frota de 120 velejadores lutou pela conquista do Campeonato de Portugal de Vela, na classe Optimist. No final, os lugares de honra foram entregues a Miguel Nunes e Matilde Moules, em juvenis, e Diogo Costa e Maria do Mar Costa, em infantis, atletas que na Madeira conquistaram os títulos de campeões de Portugal, nas respectivas classes.

Com 22 clubes representados na Madeira numa competição fundamental para formar a elite futura da vela portuguesa, os vencedores em Juvenis foram Miguel Nunes, da Associação Naval do Guadiana, seguido por Diogo Reis, do Clube Naval de Cascais, e João Ribeiro, do Clube Naval Povoense. Em femininos, a nova campeã de Portugal é Matilde Moules, do Clube Naval da Praia da Vitória, com os restantes lugares do pódio a serem de Leonor Lopes, do Clube Náutico de Tavira, e Laura Leiria Pinto, do Clube Naval de Cascais.

Em infantis, o Clube Naval de Portimão esteve em destaque ao obter o primeiro (Diogo Costa) e o terceiro lugar (Vasco Garcia) em masculinos - Artur Bento, do Clube de Vela do Barreiro, ficou na segunda posição. O Clube Naval de Portimão conquistou ainda o título em femininos de infantis (Maria do Mar Costa), com Joana Oliveira, do Clube de Vela Atlântico, e Sarah Pacheco, do Sport Clube do Porto, nos lugares seguintes.

Fazendo um balanço do evento, Sérgio Jesus, presidente da Associação Regional de Vela da Madeira (ARVM), mostrou-se muito satisfeito pela organização de uma competição que “foi um sucesso a vários níveis”. “As várias dimensões do evento foram conseguidas. No campeonato, das seis regatas previstas fizeram-se cinco e, do ponto de vista do Festival Náutico, também atingimos os objectivos, através das regatas de iniciação e de experiências de vela com madeirenses e turistas”, realçou.

O dirigente madeirense deixou ainda a esperança de que o evento “não seja um acto isolado” e “passe a ser periódico” - “Este trabalho é um capital de confiança que garante um trabalho excelente a quem nos recomenda” -, destacando o papel do Centro Náutico de São Lázaro: “É um local de excelência para a realização destes eventos. Vamos trabalhar em conjunto com a federação para acolher outros campeonatos.”

E, do lado da Federação Portuguesa de Vela, o balanço foi igualmente muito positivo. Mário Quina, presidente do organismo, considera que “a Madeira tem feito um trabalho excelente no desenvolvimento da vela” e “era o sítio certo para organizar este campeonato, pois reúne todas as condições para garantir uma prova muito bem organizada, tanto no mar, como em terra”.

Por esse motivo, Mário Quina revela que a Madeira pode ambicionar receber eventos de grandes dimensões: “Temos todas as condições para desenvolver aqui campeonatos internacionais e, brevemente, talvez se possa fazer alguma coisa.”

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