Moradores de Alcântara ameaçam travar expropriações para prolongar Linha Vermelha

Proprietários de prédio tentam, desde Setembro, acordo com o Metropolitano de Lisboa sobre indemnizações. Queixando-se de “falta de transparência”, ameaçam pedir “caducidade” da expropriação.

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Desde o ano passado que os donos deste prédio de Alcântara, situado na freguesia da Estrela, tentam obter compensação pela expropriação Matilde Fieschi
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Confrontados com promessas não concretizadas, os moradores de um dos prédios de Alcântara a ser desocupado para se construir o prolongamento até Alcântara da Linha Vermelha do metropolitano de Lisboa ameaçam agora requerer a caducidade da expropriação do imóvel. Antes disso, porém, poderão avançar com uma acção judicial para obtenção de indemnizações pelos prejuízos tidos com o arrastar de todo o processo, o qual já deveria ter sido concluído no final do ano passado. A informação é dada ao PÚBLICO pelo advogado de uma dezena de proprietários de fracções do prédio, três das quais são estabelecimentos comerciais, que dá agora dois meses à empresa pública para tentar ainda resolver a situação.

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