Nathalie Tocci: “Não espero uma subida radical da extrema-direita, mas uma pequena já será catastrófico”

O poder não a moderou e Giorgia Meloni, símbolo da direita radical que a direita tradicional europeia aceita e deseja, continua a querer “uma direita dura eurocéptica e nacionalista”.

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Para a directora do Istituto Affari Internazionali, Nathalie Tocci, o contexto que levou a primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, a “fingir que é uma boa cidadã ocidental” já começou a mudar. Quando Ursula von der Leyen, candidata a um segundo mandato à frente da Comissão Europeia, defende a sua aliança com Giorgia Meloni, a professora no European University Institute, ex-consultora do Governo italiano e da União Europeia, responde que “a ideia de a direita dura se transformar em qualquer coisa pró-europeia é completamente absurda”. E diz que Meloni cumpre todos os critérios de uma “definição comummente aceite do que um fascista faria no século XXI”.

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