“Fazedores” e “bossas de camelo”: a estratégia de comunicação do Governo

A informação sobre as decisões do executivo é centrada em Luís Montenegro, cuja palavra é propositadamente escassa, para ganhar gravitas. A técnica passa por não anunciar intenções, mas decisões.

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Luís Montenegro no Parlamento, com António Leitão Amaro à sua esquerda Rui Gaudêncio
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Depois de um primeiro mês inicial, em que o Governo de Luís Montenegro enfrentou as dificuldades inerentes à fragilidade da sua base parlamentar, nas últimas semanas, o executivo tem surpreendido com uma série de decisões e de reuniões do Conselho de Ministros, em cascata, das quais saem medidas, decretos de lei e propostas de lei a enviar à Assembleia da República. Resultado da estratégia de comunicação de um executivo que aposta em anunciar pouco e decidir muito e que leva em conta o timing imposto por dois momentos-chave do calendário político: as europeias e o Orçamento do Estado para o próximo ano.

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