“Fazedores” e “bossas de camelo”: a estratégia de comunicação do Governo
A informação sobre as decisões do executivo é centrada em Luís Montenegro, cuja palavra é propositadamente escassa, para ganhar gravitas. A técnica passa por não anunciar intenções, mas decisões.
Depois de um primeiro mês inicial, em que o Governo de Luís Montenegro enfrentou as dificuldades inerentes à fragilidade da sua base parlamentar, nas últimas semanas, o executivo tem surpreendido com uma série de decisões e de reuniões do Conselho de Ministros, em cascata, das quais saem medidas, decretos de lei e propostas de lei a enviar à Assembleia da República. Resultado da estratégia de comunicação de um executivo que aposta em anunciar pouco e decidir muito e que leva em conta o timing imposto por dois momentos-chave do calendário político: as europeias e o Orçamento do Estado para o próximo ano.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.