Há 150 anos, um Presidente dos EUA foi detido por excesso de velocidade

No século XIX, Ulysses S. Grant foi mandado parar por conduzir a sua carruagem a grande velocidade. É o primeiro registo de um encontro entre um Presidente dos EUA e a polícia.

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Ulysses S. Grant, litografia de 1868 Casa Branca
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Donald Trump é o primeiro ex-Presidente ou Presidente dos EUA a ser julgado e condenado num processo-crime, mas não foi o primeiro a ter problemas com as autoridades criminais.

Antes de Trump, apenas um Presidente dos EUA tinha ficado às portas de ser alvo de um processo-crime: em 1974, Richard Nixon beneficiou de um perdão concedido pelo seu sucessor, Gerald Ford, e escapou a um julgamento quase certo pelo seu papel no escândalo Watergate.

É preciso recuar até 1872 para encontrar um outro episódio de confronto directo entre um Presidente e as autoridades policiais: nesse ano, Ulysses S. Grant terá sido detido por conduzir a sua carruagem em excesso de velocidade, num caso confirmado pela polícia de Washington D.C., mas cuja veracidade continua a suscitar dúvidas a vários historiadores. Segundo registos contemporâneos, Grant foi mesmo mandado parar por um agente, mas há dúvidas sobre se foi efectivamente detido.

Em 1997, Bill Clinton foi alvo de um processo judicial por assédio sexual, num caso de natureza cível e não de natureza criminal. O processo foi resolvido fora dos tribunais, com o então Presidente dos EUA a pagar 850 mil dólares (782 mil euros, à cotação actual) à sua acusadora, Paula Jones.

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