Daniel Soares: “Em Cannes, passa tudo muito depressa”
Tem um olhar sobre Cannes que não é clínico, mas também não é não deslumbrado. “Passa tudo depressa”, diz o concorrente na competição de curtas com Mau por Um Momento.
Daniel Soares foi sentado, com o seu produtor Luís Urbano, junto ao palco na sala do Palais des Festivals onde se desenrolou a cerimónia de entrega do palmarés de Cannes 2024, sábado à noite. Hoje, e retrospectivamente, pensa que pode ter havido um propósito nessa configuração — questão prática, não perder tempo, conhecendo-se como se conhece o festival pela eficácia de máquina que habita nele — até porque à sua frente, faz notar Daniel, só tinha a equipa da curta-metragem que sairia vencedora com a Palma de Ouro na categoria de curtas-metragens: The Man Who Could Not Remain Silent, de Nebojša Slijepčević, realizador de Sarajevo. Era assim mais fácil para os vencedores chegar ao palco.
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