“Nos últimos 15 anos estagnámos.” Matemática precisa de mais mulheres e das novelas

A historiadora June Barrow-Green defende mais exemplos de mulheres nas universidades e também no entretenimento — como as novelas. Número de mulheres doutoradas na área tem vindo a cair.

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A matemática letã Daina Taimina usa a geometria para criar arte hiperbólica com crochet DR
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“Que monstruosidade é uma mulher professora de Matemática e quão desnecessária, ofensiva e fora do seu lugar está”, escrevia-se. “Há muita matemática difícil que acho que elas [mulheres] preferem não fazer”, dizia-se. A primeira frase pertence ao filósofo Herbert Spencer nos idos de 1884. A segunda à professora britânica Katharine Birbalsingh, no Parlamento britânico em 2022. Como tudo o que é difícil e exige esforço, a matemática é dos homens. Esse é, pelo menos, o estereótipo subjacente aos dois exemplos e que quase se transpõem do século XIX para o XXI – não deixa, ainda assim, de ser falso.

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