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Os rostos dos estudantes que pedem o corte da U. Porto com Israel — pela Palestina

Estudantes manifestaram-se em frente à reitoria da Universidade do Porto esta quarta-feira, 8 de Maio. Reitor diz não poder responder ao pedido, já que as instituições de investigação são autónomas e a UP "não tem ligações com o Estado israelita".

Asia Ingram: "Há muitos meses que estou a lutar pela causa e acho muito importante dar continuidade aos protestos que estão a acontecer no mundo inteiro. Temos de nos organizar e é importante ter estes momentos de união." Ana Marques Maia
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Asia Ingram: "Há muitos meses que estou a lutar pela causa e acho muito importante dar continuidade aos protestos que estão a acontecer no mundo inteiro. Temos de nos organizar e é importante ter estes momentos de união." Ana Marques Maia

Cerca de 60 pessoas sentaram-se em frente à reitoria da Universidade do Porto (UP), em solidariedade com a Palestina, ao mesmo tempo que um grupo de activistas está acampado na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, e que por todo o mundo se reproduzem os protestos de estudantes unidos pelo mesmo motivo. Esta quarta-feira, 8 de Maio, traziam um pedido concreto: o fim das relações entre a UP e instituições ou empresas israelitas.

Os manifestantes começaram a juntar-se por volta das 14 horas na Praça de Gomes Teixeira. Cartazes, faixas, bandeiras da Palestina amontoaram-se para aquele que viria a ser um protesto que durou toda a tarde. O objectivo dos manifestantes era conseguirem uma reunião com o reitor, que acabou por receber três membros do colectivo Estudantes em Defesa da Palestina — fiéis depositários de uma carta aberta que circula desde esta terça-feira e soma mais de 200 assinaturas de estudantes e colectivos.

“A universidade é uma instituição que produz conhecimento e que não pode colocar essa produção de conhecimento ao serviço do genocídio, mas antes das necessidades da sociedade”, atira Bárbara Molnar, uma das organizadoras da assentada e membro do colectivo Estudantes em Defesa da Palestina. Evoca o Maio de 68 para lembrar: “A luta dos jovens tem força, pode ser ponta de lança e caixa-de-ressonância para transformar as lutas. É isso que queremos fazer.”

Na carta entregue a António Sousa Pereira, reitor da Universidade do Porto, são apontadas algumas ligações concretas: são mencionadas, por exemplo, as iniciativas ResponDrone e UnderSec, “dois projectos da União Europeia que contam com a parceria do Ministério da Defesa de Israel, empresas estatais israelitas e instituições de ensino superior israelitas”, onde consta também o Inesc Tec; ou a ligação entre o CeiiA e a empresa Elbit Systems Ltd, que “fornece até 85% do equipamento militar terrestre israelita”.

Joana Bernardes, uma das estudantes presentes na reunião, defende que, “pagando propinas”, não quer “que esse dinheiro vá para um genocídio”. “A ciência não é neutra, muitos objectivos políticos e ideológicos são conseguidos através da educação”, afirma. A sua expectativa é que “os estudantes se unam” para conseguirem alcançar exigências que consideram “justas”.

Depois de uma reunião de mais de uma hora, chegaram as notícias. Ao microfone, um dos porta-vozes dá conta dos “resultados da conversa”. “A posição do senhor reitor, e, portanto, da UP, é que segundo os estatutos, as unidades de investigação têm autonomia sobre o que decidem fazer. Podem negociar com Israel, ou com a Palestina, ou outro qualquer. Não está no poder da UP fazer esse corte”, transmite. “Isso não significa, no entanto, que não vamos lutar por esses cortes, apenas que a nossa estratégia vai ter de mudar.”

Fonte da UP confirmou que o reitor recebeu os estudantes e “manifestou o seu apoio à causa e à mobilização por uma causa nobre como a paz no mundo”. “A Universidade do Porto não tem relações com o Estado israelita. Aquelas que foram identificadas na carta aberta pelos estudantes são cooperações, fazem parte de consórcios internacionais, onde participam instituições científicas e de ensino israelita, mas não há qualquer tipo de ligação directa com o Estado.”

Ainda assim, e garantindo que não pode partir da reitoria a decisão de cortar relações com qualquer instituição, o reitor da UP comprometeu-se a “distribuir esta carta” pelos órgãos de gestão, faculdades ou centros de investigação que tenham a sua “autonomia estatutária”.

António Sousa Pereira terá ainda deixado claro que, “em termos daquilo que é a política académica, não acha fazer sentido fazer cortes com instituições de ciência que não representam a posição de um governo, mas que são autónomas”. “Faz parte da missão de qualquer universidade apelar à paz e cooperação dos povos. A educação, o ensino e a cooperação internacional são armas mais eficazes na luta pela paz, do que o corte de relações com instituições que não estão directamente relacionadas com o governo”, referiu a mesma fonte.

Para os estudantes, soube a pouco. “Temos capacidade de nos mobilizar para os institutos que perpetuam relações com Israel, nomeadamente o Instituto de Biologia Molecular e Celular e o Inesc Tec”, diz o porta-voz aos manifestantes. “Dizem que a ciência é neutral, que ajuda toda gente. Mas a ciência é uma ferramenta que os actores políticos usam para os seus objectivos.” Aplausos. E, antes de ir, uma promessa: “Nos próximos dias, vamos às unidades de investigação que têm estas ligações, vamos impor as nossas reivindicações. Vamos dizer-lhes que estamos aqui e que queremos que cortem as relações com Israel.”

Bárbara Molnar: "Em 1968, os estudantes fizeram o Maio francês, que ficou historicamente famoso. A luta da juventude tem força, pode ser ponta de lança e caixa de ressonância para transformar as lutas. É isso que queremos fazer. Uma luta pela Palestina, por todos os imigrantes, por uma Europa dos povos e o fim desta Europa fortaleza. A universidade é uma instituição que produz conhecimento e não pode colocar essa produção de conhecimento ao serviço do genocídio, mas sim das necessidades da sociedade."
Bárbara Molnar: "Em 1968, os estudantes fizeram o Maio francês, que ficou historicamente famoso. A luta da juventude tem força, pode ser ponta de lança e caixa de ressonância para transformar as lutas. É isso que queremos fazer. Uma luta pela Palestina, por todos os imigrantes, por uma Europa dos povos e o fim desta Europa fortaleza. A universidade é uma instituição que produz conhecimento e não pode colocar essa produção de conhecimento ao serviço do genocídio, mas sim das necessidades da sociedade." Ana Marques Maia
Manifestantes colocam cartazes sobre as grades dos portões da Reitoria da Universidade do Porto
Manifestantes colocam cartazes sobre as grades dos portões da Reitoria da Universidade do Porto Ana Marques Maia
Santiago Pais: "Tendo em conta todo o passado colonial que a América Latina atravessou, os vestígios de colonialismo que vemos, não só lá, mas também no Médio Oriente e África é imperativo, e também na qualidade de imigrante, que levantemos a voz. Fazemo-lo por solidariedade académica, tendo em conta todas as universidades que foram afectadas em Gaza. Casas destruídas, universidades destruídas e mais de 30 mil pessoas mortas, a maioria crianças, que tiveram, em algum momento, esperanças. Quero lutar contra o colonialismo."
Santiago Pais: "Tendo em conta todo o passado colonial que a América Latina atravessou, os vestígios de colonialismo que vemos, não só lá, mas também no Médio Oriente e África é imperativo, e também na qualidade de imigrante, que levantemos a voz. Fazemo-lo por solidariedade académica, tendo em conta todas as universidades que foram afectadas em Gaza. Casas destruídas, universidades destruídas e mais de 30 mil pessoas mortas, a maioria crianças, que tiveram, em algum momento, esperanças. Quero lutar contra o colonialismo." Ana Marques Maia
Alexandra Silva: "Estamos aqui para pedir à reitoria da Universidade do Porto para cortar as relações entre a nossa universidade e Israel. A maioria dos estudantes não está de acordo com estas relações."
Alexandra Silva: "Estamos aqui para pedir à reitoria da Universidade do Porto para cortar as relações entre a nossa universidade e Israel. A maioria dos estudantes não está de acordo com estas relações." Ana Marques Maia
Helena Teixeira: "Acredito no poder que temos juntos para a mudança. O tempo é crucial, já estamos atrasados para muitas crises. Estamos a assistir a um genocídio em directo. As universidades deviam estar a fomentar o espírito crítico e a desafiar as narrativas ocidentais e não estão. Há projectos, intercâmbios, dinheiro que fluem e alimentam directa e indirectamente o genocídio que está a acontecer. No melhor caso, a universidade cumpre as nossas exigências e corta relações com Israel; idealmente, isto escala para uma mudança sistémica."
Helena Teixeira: "Acredito no poder que temos juntos para a mudança. O tempo é crucial, já estamos atrasados para muitas crises. Estamos a assistir a um genocídio em directo. As universidades deviam estar a fomentar o espírito crítico e a desafiar as narrativas ocidentais e não estão. Há projectos, intercâmbios, dinheiro que fluem e alimentam directa e indirectamente o genocídio que está a acontecer. No melhor caso, a universidade cumpre as nossas exigências e corta relações com Israel; idealmente, isto escala para uma mudança sistémica." Ana Marques Maia
Bárbara Molnar fala para o grupo de pessoas que se manifestam diante da Reitoria da Universidade do Porto
Bárbara Molnar fala para o grupo de pessoas que se manifestam diante da Reitoria da Universidade do Porto Ana Marques Maia
Maria Inês: "Estou farta que o mundo ignore todas as formas de colonialismo que estão a existir. Não só na Palestina, como no Congo, no Haiti ou no Sudão. A universidade não deveria ter tendências imperialistas e devia descolonizar a educação."
Maria Inês: "Estou farta que o mundo ignore todas as formas de colonialismo que estão a existir. Não só na Palestina, como no Congo, no Haiti ou no Sudão. A universidade não deveria ter tendências imperialistas e devia descolonizar a educação." Ana Marques Maia
Lara Pereira: "Mais do que para mostrar a minha solidariedade com o povo palestiniano, estamos a exigir à Universidade do Porto, mas também às outras instituições e ao Governo, que sejam vocais na sua posição em relação a esta questão. O silêncio é compactuar com o opressor, não escolher um lado é escolher o lado do opressor."
Lara Pereira: "Mais do que para mostrar a minha solidariedade com o povo palestiniano, estamos a exigir à Universidade do Porto, mas também às outras instituições e ao Governo, que sejam vocais na sua posição em relação a esta questão. O silêncio é compactuar com o opressor, não escolher um lado é escolher o lado do opressor." Ana Marques Maia
Simão Figueiredo: "Esta é a melhor forma que o cidadão comum tem de pôr pressão nas entidades envolvidas e incentivá-las a cortar relações diplomáticas com Israel e fomentar a pressão internacional para que o genocídio acabe. Na Palestina, as universidades foram destruídas. O silêncio das diferentes universidades não é adequado face à destruição de conhecimento que está a acontecer."
Simão Figueiredo: "Esta é a melhor forma que o cidadão comum tem de pôr pressão nas entidades envolvidas e incentivá-las a cortar relações diplomáticas com Israel e fomentar a pressão internacional para que o genocídio acabe. Na Palestina, as universidades foram destruídas. O silêncio das diferentes universidades não é adequado face à destruição de conhecimento que está a acontecer." Ana Marques Maia
No chão, os manifestantes dispõem cartazes contra a ocupação israelita da Palestina e contra a violência em Gaza
No chão, os manifestantes dispõem cartazes contra a ocupação israelita da Palestina e contra a violência em Gaza Ana Marques Maia,Ana Marques Maia
Joana Pina: "Desde que tudo começou em Gaza tento vir a todas as manifestações. É importante mostrarmos apoio ao povo palestiniano. Não sou estudante, mas senti que os estudantes podiam não estar aqui em peso e que a minha presença podia ajudar."
Joana Pina: "Desde que tudo começou em Gaza tento vir a todas as manifestações. É importante mostrarmos apoio ao povo palestiniano. Não sou estudante, mas senti que os estudantes podiam não estar aqui em peso e que a minha presença podia ajudar." Ana Marques Maia
Luís Garção: "Pelo fim do genocídio em Gaza, já."
Luís Garção: "Pelo fim do genocídio em Gaza, já." Ana Marques Maia
Sandra Nunes: "Sou professora de História e não consigo mais ver as imagens de Gaza. Não me quero arrepender de não ter feito nada numa situação de genocídio. Tenho imensa admiração pelos estudantes de todos os países que se continuam a manifestar também." Pedro Eiras: "Sou professor de Literatura na Faculdade de Letras e estou aqui porque há um genocídio em curso e há pessoas inocentes a morrerem. Manifesto-me como gostaria que outros se manifestassem por nós se estivessem a invadir, a entrar nas casas e a matar. Neste momento todas as formas de pressão e de manifestação devem ser equacionadas. Temos de compreender o que podemos fazer com o poder de influência."
Sandra Nunes: "Sou professora de História e não consigo mais ver as imagens de Gaza. Não me quero arrepender de não ter feito nada numa situação de genocídio. Tenho imensa admiração pelos estudantes de todos os países que se continuam a manifestar também." Pedro Eiras: "Sou professor de Literatura na Faculdade de Letras e estou aqui porque há um genocídio em curso e há pessoas inocentes a morrerem. Manifesto-me como gostaria que outros se manifestassem por nós se estivessem a invadir, a entrar nas casas e a matar. Neste momento todas as formas de pressão e de manifestação devem ser equacionadas. Temos de compreender o que podemos fazer com o poder de influência." Ana Marques Maia
Manifestante segura bandeira da Palestina e protesta contra a ocupação israelita da Palestina
Manifestante segura bandeira da Palestina e protesta contra a ocupação israelita da Palestina Ana Marques Maia
Joana Bernardes: "Como estudante tenho como objectivo basilar o pensamento crítico, a solidariedade com todos os povos. Estudo na Universidade do Porto e, pagando propinas, quero saber que o meu dinheiro não vai para o genocídio. A ciência não é neutra. Muitos objectivos políticos e ideológicos são conseguidos através da educação. Queremos que a UP seja contra o genocídio e a morte de tantos palestinianos ao longo de várias décadas. As nossas exigências são justas e não pensamos vacilar. A nossa expectativa é que os estudantes se unam, não vamos cruzar os braços."
Joana Bernardes: "Como estudante tenho como objectivo basilar o pensamento crítico, a solidariedade com todos os povos. Estudo na Universidade do Porto e, pagando propinas, quero saber que o meu dinheiro não vai para o genocídio. A ciência não é neutra. Muitos objectivos políticos e ideológicos são conseguidos através da educação. Queremos que a UP seja contra o genocídio e a morte de tantos palestinianos ao longo de várias décadas. As nossas exigências são justas e não pensamos vacilar. A nossa expectativa é que os estudantes se unam, não vamos cruzar os braços." Ana Marques Maia
Leandro Pires: "Compreendo a situação do povo palestiniano, sei a sua história e acho que é injusto um povo ter de sofrer para alguns enriquecerem. A ciência precisa de ligações, sim, mas Gaza tinha universidades que foram destruídas. O conhecimento de Gaza não vale nada para a UP, e o israelita vale. E nós queremos que isso deixe de acontecer."
Leandro Pires: "Compreendo a situação do povo palestiniano, sei a sua história e acho que é injusto um povo ter de sofrer para alguns enriquecerem. A ciência precisa de ligações, sim, mas Gaza tinha universidades que foram destruídas. O conhecimento de Gaza não vale nada para a UP, e o israelita vale. E nós queremos que isso deixe de acontecer." Ana Marques Maia
Francisco Teixeira: "Estou aqui pela liberdade e direito à autodeterminação do povo palestiniano. Pelo fim do colonialismo e imperialismo. Mais que uma mensagem, queremos passar uma reivindicação."
Francisco Teixeira: "Estou aqui pela liberdade e direito à autodeterminação do povo palestiniano. Pelo fim do colonialismo e imperialismo. Mais que uma mensagem, queremos passar uma reivindicação." Ana Marques Maia
Após reunião com o Reitor da Universidade do Porto, membros da organização do protesto dão a conhecer o que dela resultou aos manifestantes
Após reunião com o Reitor da Universidade do Porto, membros da organização do protesto dão a conhecer o que dela resultou aos manifestantes Ana Marques Maia
Irina Luz: "Li a carta aberta desta assentada e percebi que a UP tem algumas ligações a universidades israelitas. A ciência também tem que ser crítica. Há milhares de pessoas a morrer. No mínimo, espero que saia uma posição mais crítica da UP. O genocídio não se combate com mais armas."
Irina Luz: "Li a carta aberta desta assentada e percebi que a UP tem algumas ligações a universidades israelitas. A ciência também tem que ser crítica. Há milhares de pessoas a morrer. No mínimo, espero que saia uma posição mais crítica da UP. O genocídio não se combate com mais armas." Ana Marques Maia
Duarte Graça: "Como noutros momentos, as pessoas já se manifestaram contra acções violentas, pelo Iraque ou pela Ucrânia, é fundamental que nos juntemos na rua a favor da autodeterminação do povo palestiniano. A não viver sob violência constante que dura há décadas. A expectativa é que haja abertura por parte da reitoria para conversar sobre as exigências da carta aberta. O espaço universitário tem ligações internacionais de desenvolvimento científico, e isso significa que em muitas circunstâncias se encontrem ligações a empresas que estão a desenvolver materiais que são usados para fins de guerra. É fundamental que a UP corte com aquelas que estão de alguma forma a contribuir para o genocídio."
Duarte Graça: "Como noutros momentos, as pessoas já se manifestaram contra acções violentas, pelo Iraque ou pela Ucrânia, é fundamental que nos juntemos na rua a favor da autodeterminação do povo palestiniano. A não viver sob violência constante que dura há décadas. A expectativa é que haja abertura por parte da reitoria para conversar sobre as exigências da carta aberta. O espaço universitário tem ligações internacionais de desenvolvimento científico, e isso significa que em muitas circunstâncias se encontrem ligações a empresas que estão a desenvolver materiais que são usados para fins de guerra. É fundamental que a UP corte com aquelas que estão de alguma forma a contribuir para o genocídio." Ana Marques Maia

Raul Castro: "Estou aqui em solidariedade ao povo palestiniano, que tem sofrido com o colonialismo e o imperialismo. Essa luta também é nossa. O que eu quero que a universidade faça é, no mínimo, que corte qualquer relação com o Estado assassino de Israel. O que espero realmente que façam... é pouco, mas temos a possibilidade de não lhes darmos outra opção."
Raul Castro: "Estou aqui em solidariedade ao povo palestiniano, que tem sofrido com o colonialismo e o imperialismo. Essa luta também é nossa. O que eu quero que a universidade faça é, no mínimo, que corte qualquer relação com o Estado assassino de Israel. O que espero realmente que façam... é pouco, mas temos a possibilidade de não lhes darmos outra opção." Ana Marques Maia
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