No passado, o milho sustentou as civilizações maia e azteca. Hoje, continua a ser a base da alimentação dos mexicanos, que cada vez mais se orgulham da sua cozinha. As tortilhas continuam a ser as tortilhas, mas há mais milho para além delas.
Numa refeição do Iucatão, como nos conta a Alexandra Prado Coelho, o milho é sempre o rei. No centro histórico de Mérida, o Pancho Maíz, projecto de duas amigas, Xóchitl Valdés e Selena Cárdenas, tem como objectivo preservar as variedades locais de milho que estavam em risco de desaparecer. "Num espaço muito simples, com chão de mosaico e mesas e cadeiras de madeira, serve pequenos-almoços imperdíveis, dos huevos rancheros, os ahogados ou os encamisados às enchiladas divorciadas, ou às enfrijoladas (o chouriço vermelho é viciante), acompanhados por pinole, uma bebida pré-hispânica à base de milho, para terminar com deliciosos bolos caseiros de milho", escreve a Alexandra. O milho vai, então, do pequeno-almoço até às refeições principais – e no Quintonil, já na Cidade do México, acompanha outros produtos que não eram valorizados nos restaurantes mexicanos – como ervas selvagens e até alguns insectos – e que agora são usados como "uma ferramenta da mudança". Para entender o México, sigamos, então, os caminhos do milho.
E agora para algo completamente diferente: mesmo aqui ao lado, nos arredores de Madrid, há novas atracções no Parque Warner. Dizem que o mundo está de pernas para o ar. A Mariana Adam confirma.
Bom fim-de-semana e boas fugas!