A bravura libertária de Leonore

A ópera Fidelio, de Beethoven, foi apresentada no CCB numa engenhosa encenação de paredes móveis que escondem monstruosas opressões. Uma produção onde se destacou Gabriela Scherer

Foto
Fidelio, de Beethoven, foi dirigida pelo maestro Graeme Jenkins com o ímpeto certo rui gaudêncio
Ouça este artigo
00:00
05:10

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Uma imagem solta, para começar – um ambiente doméstico, banal, aparentemente feliz. Florido papel de parede, que esconderá uma terrível opressão. Ao mesmo tempo, desde o início, uma empolgante aspiração: a libertação do ser humano do jugo e da tirania. É a Abertura, primeiro grito de liberdade de Fidelio, dirigida pelo maestro Graeme Jenkins com o ímpeto certo. Com algum nervosismo da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), sim. Mas um começo destes tem de ter sempre um pouco de nervo, não?

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.