Todas as lisboetas vão ter direito a rastreios mamários gratuitos

Em Setembro, a Câmara Municipal de Lisboa vai assinar um protocolo com a Fundação Champalimaud para rastrear o cancro da mama nas mulheres e detectar casos mais precocemente.

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O objectivo é detectar os casos de cancro da mama precocemente Rui Gaudencio
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Um protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Fundação Champalimaud vai permitir a todas as mulheres que morem em Lisboa fazer um rastreio mamário de forma gratuita em instalações da autarquia. O objectivo é detectar de forma precoce possíveis casos de cancro da mama, aumentando a probabilidade de eficácia dos seus tratamentos no futuro.

Em Setembro, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, vai pôr em prática o primeiro de um conjunto de serviços de saúde que estão a ser negociados com o centro Champalimaud, que dedica a sua actividade às áreas das neurociências e do cancro, através de programas de prestação de serviços clínicos.

“Os serviços públicos de Saúde têm vindo a falhar nos últimos anos. Enquanto presidente da maior câmara do país não posso ficar indiferente e nada fazer. O acordo que consegui alcançar com a Fundação Champalimaud é uma resposta à falta de resposta dos serviços públicos de saúde”, afirmou Carlos Moedas em comunicado enviado ao PÚBLICO.

A medida em causa vem dar continuidade ao "Estado Social Local" implantado em Lisboa depois de um Plano de Saúde 65+, atribuído aos cidadãos com mais de 65 anos, que concede acesso a um conjunto de serviços de saúde gratuitos e que conta já com 12 mil inscrições.

Segundo dados divulgados no site da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em 2020 registaram-se cerca de sete mil novos casos de cancro da mama em Portugal e 1800 mulheres morreram devido à doença.

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