Cécile McLorin Salvant leva-nos pelo caminho de cobras
Reinterpretar para desnaturar: um prodígio do jazz a mandar o cânone às urtigas.
Na vida, nada se cria e nada se perde, tudo se repete? Se sim, inclui-se esta mesma teoria do eterno retorno, que é só uma espécie de lei de Lavoisier reciclada para filósofos. Mas, aqui, a físico-química é facilmente ofuscada pela filosofia, com o poder ilustrativo de um ícone primordial. Não há outra anatomia de um loop infinito: só pode ser a serpente, feita num oito, a engolir a própria cauda.
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