Benfica foi a Alvalade festejar o bicampeonato de basquetebol

Este é o 29.º título nacional para o Benfica e o quarto do treinador Norberto Alves, que já tinha sido campeão na Oliveirense e levou consigo o “toque de Midas”, para dois títulos em duas temporadas.

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Sporting e Benfica em duelo na final do campeonato FPB
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Jogo, série, campeonato. Foi isto que o Benfica conseguiu neste domingo, com uma vitória frente ao Sporting, a série da final fechada por 3-1 e o campeonato nacional de basquetebol conquistado. Se quisermos mais uma camada podemos dizer também que se trata de um “bis”, depois do título de 2021/22.

A equipa “encarnada” foi ao pavilhão João Rocha fechar a final por 101-85, resultado que encerrou, no jogo 4, a série à melhor de cinco jogos.

Este foi o 29.º título nacional de basquetebol para o Benfica e o quarto do treinador Norberto Alves, que já tinha sido campeão na Oliveirense e levou o “toque de Midas” para as “águias”, com dois campeonatos em duas temporadas. Mas os benfiquistas recusaram receber o troféu no pavilhão João Rocha em protesto com o facto de o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Basquetebol ter permitido que o sportinguista Travante Williams jogasse, depois do base ter sido expulso no jogo 3 e, depois, identificado após ter agredido um polícia.

Sporting começou melhor

A partida começou com ascendente “leonino”, sobretudo com base numa boa percentagem de três pontos, mas também com uma supremacia clara na luta das tabelas.

O Benfica estava a tentar explorar bastante os bloqueios indirectos longe da bola, mas raramente os utilizava a preceito, alimentando os cortes, optando por lançamentos mais forçados em um contra um.

O Sporting deixou o primeiro período em 28-23, mas o Benfica regressou da paragem com algumas melhorias. A defesa do bloqueio directo pareceu mais acertada, sobretudo pela forma como os interiores estavam a ficar menos expostos a trocas.

Apesar desta melhoria específica – e relevante –, o factor essencial até pareceu ser o simples acerto no lançamento. O Sporting, apesar de até criar boas situações de lançamento, estava com menos pontaria e o Benfica foi equilibrando o parcial. Ao intervalo, depois de dois triplos do Benfica, havia 45-48.

Benfica melhorou

Após o intervalo, o Benfica regressou com especial insistência em criar situações de penetração e isolamentos para libertarem os jogadores interiores, algo que não estava a ser tão visto até então, e o Sporting já não estava apenas a pecar no acerto do lançamento: as situações de lançamento já não estavam a ser tão bem escolhidas.

A cerca de três minutos do final do terceiro quarto houve lançamento triplo de Travante, até então algo discreto, e foi assinalada falta. Deu jogada de quatro pontos e consequente crescimento mental da equipa, que ficou galvanizada pelo momento. O Benfica tentou quebrar com um desconto de tempo, mas não foi suficiente. Travante estava “quente” e não só acertou mais um triplo como ganhou um par de faltas que lhe deram pontos fáceis.

Mas não há força mental que resista a acerto no lançamento. Betinho, primeiro, e Douglas, depois, marcaram triplos que puseram o Benfica na liderança e o Sporting, em desvantagem, deixou-se levar pela tentação de tentar resolver o problema pela via individual.

Travante e Ventura começaram a forçar lançamentos, sobretudo o primeiro, que estava a disparar de todo o lado, mesmo com adversários “pendurados” em cima. Com esse tipo de solução, o desfecho estava traçado e, mesmo sem ser dominante, o Benfica foi mais forte, sobretudo pelos jogadores que incluiu na rotação e que permitiram manter a bitola exibicional consistente durante toda a partida.

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